GUIA DE BOAS PRÁTICAS NA EXPORTAÇÃO EM MÃO DE PEDRAS PRECIOSAS
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A exportação de pedras preciosas envolve processos complexos e sensíveis, considerando o valor intrínseco desses produtos. Aqui estão algumas boas práticas para a exportação de pedras preciosas:
Forma de apresentação da mercadoria para lacre
• Em malas, caixas ou bolsas que o auditor fiscal tenha facilidade de utilizar o lacre.
• Transitando no Aeroporto de Guarulhos, evite utilizar caixas, porque, em geral, a equipe da Receita Federal de Guarulhos possui o lacre tipo Arame.
Para facilitar e ajudar nas conferências, é importante rotular e nomear os tipos de pedras, relacionando de acordo com a relação de retorno apresentada.
Da Nota Fiscal de ida ou de retorno
• Na nota fiscal, packing list e invoice, atenção ao peso bruto, pois deve-se informar o peso bruto total da mala/mochila/caixa somado ao da mercadoria que está sendo exportada.
• Ao emitir uma Nota fiscal de gemas, informar no descritivo, se a gema é lapidada ou bruta, conforme exemplo a seguir.
• Atenção no uso do NCM correto:
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NCM 7103.99.00 PEDRAS LAPIDADAS
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NCM 71031000 PEDRAS BRUTAS
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NCM 71039100 ESMERALDA/RUBI/SAFIRA LAPIDADAS
DAT (Documento de Acompanhamento de Trânsito de Exportação)
No DAT, informar no campo Observações, o número do Lacre da mercadoria, nome do transportador e número do passaporte.
DUE (Declaração Única de Exportação)
Neste documento, no Local de Embarque, o campo Via de Transporte deve-se informar como meio de transporte: ‘’em mãos’’. Atentar ao recinto de despacho a ser preenchido (ex: Gov. Valadares, Teófilo Otoni ou Aeroporto Int. Tancredo Neves), uma vez que não se trata mais de despacho domiciliar em Gov. Valadares e Teófilo Otoni, a mercadoria será lacrada antes de ser parametrizada, e caso ela caia em canal vermelho, o exportador vai levar a mercadoria consigo já lacrada, e depois terá que voltar à unidade da Receita Federal para que a mercadoria seja verificada por perito credenciado e após, ser lacrada novamente.
Anexar os documentos após parametrização da DUE:
• Cópia do passaporte
• Cópia da passagem aérea
• Invoice
• Packing Lis
No retorno da mercadoria ao país
No ato da emissão do e-DBV, informar no campo descrição do bem, o seguinte texto: ‘’Retorno de mercadoria exportada em consignação, sob a DUE No ****, de acordo com a IN 1850/2018’’
• Adicionar a quantidade de CTS ou KG que estão retornando mencionando o valor unitário médio de cada item (separar as gemas lapidadas das gemas brutos)
• Solicitar ao auditor fiscal do primeiro local de desembarque o TERMO DE LIBERAÇÃO - TL, que irá emitir e lacrar a mercadoria
Fonte: TRANSPORT SERVIÇOS INTERNACIONAIS