Uma impressionante esmeralda de 69 kg, considerada uma das maiores já encontradas no Brasil, foi descoberta na cidade de Pindobaçu, na Bahia. A pedra, de beleza singular e grande valor mineral, foi inicialmente avaliada em impressionantes R$ 1 bilhão, um montante que reflete não apenas seu tamanho, mas também sua raridade e qualidade.

Para atrair interessados, o lance inicial no leilão foi definido em apenas 10% do valor estimado, ou seja, R$ 100 milhões. No entanto, apesar do apelo da joia, o leilão terminou sem lances iniciais. A falta de propostas destacou as dificuldades de negociar pedras preciosas de grande porte, que muitas vezes exigem uma combinação de logística, avaliação especializada e compradores com um perfil específico.

Após a ausência de lances, um grupo árabe demonstrou interesse e adquiriu a pedra por R$ 50 milhões, metade do valor inicial estipulado para o leilão. No entanto, o grupo estabeleceu uma condição: a esmeralda deverá ser reavaliada por um especialista de sua indicação. Esse processo, comum no mercado de pedras preciosas, busca garantir que o valor da aquisição seja condizente com a qualidade e autenticidade do item.

 

 

A venda destaca a importância de mercados internacionais, especialmente o interesse de investidores árabes em gemas brasileiras, que continuam a ser referência global pela qualidade e raridade. A Bahia, em particular, é um estado conhecido por suas riquezas minerais, incluindo esmeraldas de alta pureza e outras pedras preciosas.

Embora o valor final tenha ficado abaixo do esperado, o episódio reforça a relevância do Brasil no mercado global de gemas e levanta questões sobre a necessidade de maior estruturação no setor para maximizar os retornos em leilões de alto nível. Além disso, a reavaliação da esmeralda poderá trazer surpresas, seja confirmando seu valor original ou até mesmo elevando ainda mais sua estimativa.

Este caso atraiu a atenção de especialistas e colecionadores em todo o mundo, evidenciando que a riqueza natural brasileira ainda guarda tesouros inestimáveis a serem explorados.

 

Fonte: G1.com